Embora não tenha logrado êxito na sua tentativa de provocar a abertura da CPI dos terrenos em Paulo Afonso, o vereador Jean Roubert (PSD) ressaltou durante sua fala da tribuna: “Não estamos discutindo quem age de boa-fé, mas quem está se locupletando dentro da sistemática da prefeitura”, disse ele ao entregar o documento ao presidente da Câmara Zé de Abel (Podemos).
Jean Roubert e mais uma centena de pessoas sabem das ilegalidades na administração de terrenos situados na cidade (com a vila Nobre no centro) e no Bairro Tancredo Neves.
Nesse cenário da Lei de Gérson (o que leva vantagem em tudo), as suposições citam os nomes de ex-secretários e servidores municipais.
As denúncias que a justiça insiste em não ver, trazem supostas irregularidades na incorporação de vários terrenos de propriedade do município ao patrimônio de particulares, com eventual participação ou compactação de agentes públicos.
Um deles se valeu do cargo de vereador à época para obter proveito pessoal e receber vantagem indevida em razão do cargo público que ocupava. Conclusão, essa CPI dos terrenos teria que obter o apoio da maioria dos vereadores, mas não tem, até porque tem um outro que igualmente foi beneficiado. Já que o pedido foi barrado na Câmara, o vereador Jean Roubert deveria acionar o juiz federal, Dr. João Paulo Pirôpo de Abreu para adotar as devidas providências.