O início de novembro deste ano foi marcado, na Prefeitura de Paulo Afonso, pelo Decreto de contingenciamento de autoria do prefeito em atividade, Marcondes Francisco.
Pelo teor do documento, até março o governo vai viver a pão e água para tentar ajustar as finanças da prefeitura. Um levantamento extra oficial preconiza que a prefeitura deve algo em torno de 200 milhões, entre INSS, FGTS, fornecedores e prestadores de serviço.
Considerando os gastos excessivos, o prefeito Marcondes resolveu cortar horas-extras, aluguel de carros que servem a secretários, viagens do TFD, comida comprada em restaurantes de pessoas próximas, inclusive comprometendo a iluminação natalina e os festejos de final de ano (Natal). .
Do lado de fora da prefeitura, alguns empresários que sofrem com a queda significativa nas compras e a inadimplência ganhando corpo, ainda elogiam a decisão do prefeito, mas lamentam que a iluminação e os festejos natalinos estejam seriamente comprometidos, como deixou nas entrelinhas o secretário de Cultura do município. “Vamos aguardar”, disse Val Oliveira.
Apesar da precaução do prefeito, gente próxima ao governo, afirma que nem todos foram penalizados com o Decreto. Dizem que alguns contratos com diversos setores da prefeitura sob a responsabilidade de uma só pessoa, são intocáveis.