Um assunto que está fora de discussão, é a honestidade do prefeito Luiz de Deus (foto). É honesto. Mas, isso é uma obrigação de todo gestor. Que o LD é bem intencionado, isso também não se discute. O que está em discussão é o seu modo arcaico da Idade da Pedra de gestão e, ele ser um centralizador na administração da prefeitura de Paulo Afonso.
Governar trombando contra a classe política, contra tudo e contra todos, pode ter funcionado quando governou Paulo Afonso há 30 anos, que deveria ter no máximo meia dúzia de ruas. Nos dias atuais, o buraco é mais embaixo. A imagem que existe hoje na opinião pública do prefeito Luiz de Deus é a que acha que pode comandar a prefeitura sem prestar contas a ninguém.
É tem sim, satisfação a dar dos seus atos para os vereadores, para a imprensa, e para a opinião pública. O mais grave é que, os que estão mais próximos do seu gabinete, pegaram o mesmo cacoete da arrogância. E não escuto isso só de vereadores, mas de muitos que procuram o seu gabinete. O recente episódio que culminou com a decisão da juíza do TJBA, Maria do Rosário Passos da Silva Calixto, ao suspender a decisão local e Luiz de Deus, prefeito licenciado, voltar receber salário, foi um disparate.
Para fechar: Não basta ser bem intencionado, o inferno político está cheio de gestores bem intencionados.