"Não conversamos, conversa política, sobre o que pensa para o partido para 2024. Os candidatos, se tem alguém que ele gostaria que mantivesse, tem muitos que entraram [na última janela]. Não houve conversa alguma e a gente está deixando isso para frente.

A pressa é de quem é candidato, como o PP não terá nome", emendou Negromonte Júnior, ao site Bahia Notícias. 

"A não ser que esteja relacionado aos candidatos a vereadores. A gente quer ter uma bancada forte, lá na frente vamos definir. Se Cacá fosse chamado para ser vice-prefeito de Bruno Reis, e tem estatura, já foi deputado federal, está à altura. Temos outros vereadores muito bem votados, podendo compor", emendou o parlamentar baiano. 

Mário Negromonte Júnior também sinalizou, durante a entrevista, que, após o rompimento do PP com o governo do PT, período em que não era presidente da legenda, o partido "não fez exigências" para o atual gestor da capital. 

"Ao contrário de outros partidos. Quem me conhece sabe que sou de tomar decisões. O partido estando bem, se sentindo bem, que é grande, possui quatro deputados federais, seis estaduais. O partido que fez toda composição, nas candidaturas passadas para Bruno, vai chegar a hora que o prefeito tenha um olhar especial ao partido, como ele tem para outros partidos", completou.  

Responsável por liderar o partido após a "reformulação" que ocorreu após as eleições de 2022, Mário Negromonte Júnior confirmou que o PP está mantendo diálogo com o governo de Jerônimo Rodrigues, do PT. Ele indicou ainda que planeja se reunir com Éden Valadares, o presidente do PT na Bahia, para discutir as eleições do ano que vem. 

“O partido está aberto para conversar, os projetos que existem nos municípios. Muitos prefeitos nossos apoiaram Jerônimo e Lula. Terá que sentar com o presidente do PT, para conversar sobre 2024, se for da vontade de Deus", contou, no fim do mês passado. 

Ao Bahia Notícias, o pepista ressaltou também que a chave para unificar o PP baiano é "ouvir a maioria e respeitar a minoria".

  “E a maioria do partido decidiu que a gente conduzisse. Lógico, ouvindo a maioria e respeitando a minoria, é desta forma que eu quero trabalhar”, concluiu Mário.