Parabéns aos heróis da resistência, àqueles que diante de tantas adversidades, conseguem sobreviver no caos econômico que vive Paulo Afonso.
Cidade que por muitos anos viveu no entorno da CHESF (Companhia Hidrelétrica do São Francisco), que chegou a ter cerca de 5 mil funcionários em sua época áurea, hoje com aproximadamente 300 colaboradores em Paulo Afonso - BA.
Sinal vermelho aceso. Paulo Afonso não sobrevive mais da CHESF, precisa ter urgente outros meios de sobrevida.
Esse papel, passou a ser da Prefeitura de Paulo Afonso, que emprega, direto e indireto, mais de 7 mil pessoas.
Mas quando esta entra em colapso, significa Falência Eminente. Sem pagar fornecedores, calotes, empregados sem receber seus direitos, obras paradas e sem ações de fomento à geração de empregos incremento da economia, mesmo recebendo cerca de 40 milhões mês, é como um paraquedas que não abre - Só Deus na causa.
A estagnação e queda da economia, desemprego em alta, são sentidas em todas as frentes, filhos da cidade correndo para o trecho, comércio e serviços falindo, num verdadeiro "efeito dominó".
Festas, obras de fachada e praças, não vão resolver o caso, e nem conseguem enganar a população. Para completar o cenário, empresas de rede (todas de fora - Assai, Economart, Americanas, Riachuelo, Farmácias, Supermercados, lojas de varejo), se implantam na cidade, para levar a "merreca" restante (dinheiro que não volta). Até geram alguns empregos, reconhecível pois pior sem eles, mas o grosso da arrecadação vai embora da cidade.
Responsabilidade clara dos atuais gestores, que sem habilidade de administração, articulação e políticas públicas, praticam um verdadeiro "suicídio econômico" naquela que outrora foi uma das cidade mais promissoras da Bahia.
Já diziam as canções e poesias, "Paulo Afonso a Redenção do Nordeste", hoje podemos traduzir em *A vergonha do Nordeste*.
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