Regional

Paulo Afonso - 12/01/2011

Ambulantes tomam as calçadas e pedestres dividem ruas com carros

Bob Charles
Divulgação

O comércio ambulante no centro de Paulo Afonso tem se tornado um problema para pedestres e motoristas. Ao redor da Praça Abdon Sena, no centro da cidade, por exemplo, os camelôs, como são popularmente conhecidos, invadem as calçadas e os estacionamentos dos dois lados da rua, atrapalhando tanto quem transita a pé, quanto quem precisa passar de carro pelo local. Destinadas aos pedestres, as calçadas do Centro Comercial estão ocupadas por ambulantes, o que atrapalha a circulação nas principais ruas, a exemplo da Avenida Landulfo Alves, que dá acesso à região onde ficam as agências bancárias. A situação incomoda os transeuntes, que precisam se espremer para conseguir uma ponta de calçada ou são obrigados a invadir o asfalto.  A falta de ações rende críticas da população à prefeitura: "Estamos esperando uma ação da prefeitura. Se nada for feito vamos recorrer ao Ministério Público", afirma um gerente de uma loja. De acordo com ele, entre as principais reclamações dos lojistas está a dificuldade de acesso dos clientes às lojas. "As pessoas preferem andar por locais mais tranqüilos, do que ter que se arriscar no meio da rua porque as calçadas estão tomadas pelos ambulantes", explica. Ele considera a concorrência desleal, já que os camelôs não pagam impostos sobre a mercadoria que vendem ou o espaço onde montam suas "lojas" improvisadas. “Nós sabemos que essas pessoas precisam trabalhar e ganhar seu sustento, mas os ambulantes atrapalham bastante a passagem”, afirmou a agricultora Rosa de Souza, que mora no município Glória.  Além dos ambulantes vendendo bolsas, calçados, verduras, algumas lojas colocam vasos de plantas nas calçadas, jovens distribuem panfletos de empréstimos fáceis ajudando a aumentar o congestionamento. Uma vendedora de óculos e guarda chuvas conta que, sem emprego, essa foi à alternativa encontrada para conseguir ajudar o marido no sustento da família. Ela preferiu não se identificar e disse temer a fiscalização da prefeitura. O maior temor é dos vendedores de CDs e DVDs. O secretário de Serviços Públicos Petrônio Nogueira, disse que já tomou conhecimento de algumas reclamações por parte de comerciantes, mas que, por enquanto, ainda está fazendo um levantamento de dados sobre o assunto para, só então, tomar uma providência. "



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