Cantor, compositor e tecladista, Guilherme Arantes completa 70 anos de idade de vida nesta sexta-feira (28), em Ávila, província espanhola que escolheu para iniciar o novo ciclo. O artista veterano tem muitos motivos para comemorar, com uma carreira consolidada na MPB.
“Desde que “Meu Mundo e Nada Mais” tomou conta das programações de rádio e paradas de sucessos no Brasil em 1976, Guilherme Arantes vem se mantendo uma presença fiel e constante nos corações e mentes dos brasileiros”, celebra Arantes.
Após passar 10 meses montando o seu estúdio em Ávila, na Espanha, Guilherme se prepara para voltar aos palcos brasileiros em outubro.
Guilherme já teve suas composições relidas por artistas dos mais diversos segmentos musicais e gerações, como Caetano Veloso, Maria Bethânia, Elis Regina, Leila Pinheiro, Fafá de Belém, Maglore, Marquinhos Moura, Paulo Miklos, Daniel, Ivete Sangalo, Maria Rita, Belo, Sandy & Júnior, Zé Ramalho, Zezé Di Camargo & Luciano, Chitãozinho & Xororó e Belchior, entre (muitos) outros.
Ele atingiu esse amplo espectro da música sem cair em concessões, sendo sempre ele mesmo e fazendo música do seu próprio jeito. Uma mistura muito pessoal de pop, rock progressivo, R&B, MPB e até música erudita, com espaço para letras visionárias e de uma esperança inesgotável.
Dessa forma, Guilherme Arantes é um artista que consegue atrair fãs em todas as camadas sociais. Dizia Nelson Rodrigues que toda unanimidade é burra, mas certamente o autor de “Amanhã”, “Cheia de Charme”, “Aprendendo a Jogar”, “Êxtase”, “Um Dia Um Adeus”, “Coisas do Brasil” e tantos outros clássicos da nossa música pop é uma das belíssimas exceções à hipotética regra.
Atravessando gerações, a música de Guilherme Arantes é a prova de como ele soube incorporar elementos musicais de várias origens para criar a sua própria linguagem, original e deliciosa de se ouvir. Músicas cheias de charme, que nos levam ao êxtase e serão ouvidas amanhã e depois e depois.