Política

Paulo Afonso - Bahia - 13/07/2023

Caos no transporte público: Empresa falha, e a responsabilidade de solucionar o problema se arrasta indefinidamente por negligência da PMPA

Por Tauir Wagner, DRT-BA 5329
Divulgação

A empresa de transporte público Atlântico em Paulo Afonso, na Bahia, tem sido objeto de críticas e insatisfação por parte dos cidadãos. A falta de compromisso da empresa em atender às necessidades da população, especialmente nos bairros, tem gerado dificuldades e inconvenientes para os moradores. A ausência de ônibus nos finais de semana, principalmente à noite, obriga os cidadãos a buscarem alternativas mais caras e arriscadas, colocando suas vidas em risco.

Além disso, estudantes, incluindo aqueles matriculados no Grau técnico em nossa cidade, enfrentam dificuldades diárias, perdendo preciosos minutos ao precisarem sair mais cedo para garantir o último ônibus disponível.

]Essa situação compromete não apenas a pontualidade, mas também o acesso à educação e o orçamento desses estudantes, que muitas vezes são obrigados a recorrer a transportes alternativos mais caros para retornarem às suas casas, especialmente no bairro Tancredo Neves (BTN).

A responsabilidade de quem é? Diante dos problemas apresentados, surge a pergunta: de quem é a responsabilidade de garantir o cumprimento do contrato firmado entre a empresa de transporte Atlântico e o município de Paulo Afonso? Vereadores têm cobrado ação por parte do gestor da prefeitura; inclusive, um deles em sua fala já acionou o Ministério Público para buscar uma solução. No entanto, até o momento, não foram tomadas medidas efetivas para resolver o impasse.

A verdadeira causa do problema e o motivo pelo qual a prefeitura não fiscaliza e autua a empresa que descumpre o contrato ainda são questões sem resposta clara.

É importante ressaltar que existe a Lei Municipal 797, aprovada e sancionada pela Câmara de Vereadores, queestabelece a obrigatoriedade das empresas de transporte coletivo urbano de disponibilizarem ônibus aos usuários durante toda a semana, incluindo domingos, feriados e dias santificados, das 5h à meia-noite, de forma contínua.

Segundo o parágrafo único dessa lei, a última viagem para os principais bairros, como Tancredo Neves, Centenário e Vila Moxotó, deve sair do terminal rodoviário urbano à meia-noite. Diante do descumprimento dessa lei e da insatisfação generalizada da população, questiona-se o que tem sido feito pelo gestor da cidade para obrigar a empresa de transporte público a cumprir suas obrigações contratuais.

A responsabilidade do Ministério Público, caso tenha sido acionado pelo vereador, como citou em uma das suas falas nas sessões da câmara municipal, e dos políticos eleitos democraticamente também é questionada. Seria falta de vontade política por parte do executivo em solucionar o problema? Ou existe algo além do conhecimento da sociedade, algo mantido em segredo?

A empresa de transporte público em Paulo Afonso tem sido alvo de críticas devido à falta de compromisso em atender às necessidades dos cidadãos, especialmente nos bairros e nos finais de semana. A responsabilidade de garantir o cumprimento do contrato firmado entre a empresa e o município parece estar em aberto, com vereadores cobrando ação do gestor da prefeitura e questionando a falta de fiscalização e autuação por parte das autoridades competentes.

Além disso, a não observância da Lei Municipal 797, que prevê a disponibilidade de ônibus em horários determinados, gera ainda mais insatisfação e questionamentos sobre a atuação das instituições envolvidas. É necessário um esforço conjunto para resolver esse problema e assegurar um transporte público de qualidade para os cidadãos de Paulo Afonso.


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