Nesta segunda (3), foi realizada a abertura da 10ª Conferência Municipal de Assistência Social com o objetivo de debater sobre a reconstrução do SUAS. O evento se estendeu até está terça (4), com os cinco eixos para discutir o tema.
“Nós discutimos todas as ações que foram feitas e tudo de bom que tem que vir ainda. Discutimos as ações que foram efetuadas no primeiro semestre de 2023 dando continuidade à nossa ação solidária Mulher Empreendedora que foi um sucesso na festa do BTN, onde elas estiverem vendendo os seus lanches, ao Cartão Paulo Afonso Cidadania e tudo isso foi discutido”, diz a secretária de Desenvolvimento Social Cintia Rosena.
Além de Cintia, a mesa foi composta pela presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, Josineide do Nascimento; representante da entidade São Vicente de Paulo, Luiz Leal e representante de Trabalhadores do SUAS, Ana Luiza Amaral. A palestra ficou por conta de Edval Bernardino que trouxe como tema “Reconstrução do SUAS: O SUAS que temos e o SUAS que queremos!”.
De acordo com Edval, o Brasil está em reconstrução da área social e a conferência tem esse desafio de recolocar o SUAS nos seus fundamentos estruturantes como política pública, voltado para o bem estar da sociedade e o Brasil todo está empenhado nesse desafio.
“Há um grande desafio tendo recurso sistemático previsíveis, você poder contar com equipes de profissionais concursados, qualificados, porque a área de enfrentamento das desigualdades é muito complexa e não cabe improviso. Então a assistência tem esse desafio e, sobretudo, o financiamento com controle social por meio da participação da sociedade nos assuntos do governo, isso é fundamental”, explicou. Nos cinco eixos foram discutidos financiamento; controle social; segmento das articulações; serviços, programas e projetos e benefício e transferência de renda.
Para a presidente do conselho, foi um momento único para a assistência social. “Juntos discutimos a política de assistência social que vai beneficiar tanto os usuários como os trabalhadores e as entidades para que possa proporcionar direitos adquiridos, mas que eles tenham conhecimentos porque são os principais para essas políticas de assistência social. Os eixos são de suma importância, porque não há política sem financiamento, não há política de assistência sem o controle social para fiscalizar as ações executadas de todos os serviços da assistência social e também a articulação dos entes federais ", ressaltou.
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