Com a confirmação da febre maculosa como causa da morte de quatro pessoas que visitaram uma fazenda em Campinas, São Paulo, as atenções tem sido voltadas para os riscos da doença. A transmissão se dá pela picada de uma espécie conhecida como carrapato-estrela é uma ameaça real aos seres humanos sendo eles encontrados com mais frequência em capivaras e cavalos, mas também em outros animais.
Ele também atinge cavalos, bois, gambás, micos, aves, répteis e o homem, mas também animais de estimação, como gatos e cachorros — disse ao GLOBO o veterinário José Renato de Rezende Costa, membro da Comissão Nacional de Saúde Pública do Conselho Federal de Medicina Veterinária. Os carrapatos-estrela possuem duas fases principais: a adulta, quando eles já têm um formato estrelado e são mais perceptíveis ao olhar humano, e a inicial e larval, conhecida em zonas rurais como “micuim”.
A fase inicial é a que mais preocupa. Isso porque eles têm um tamanho microscópico e são quase imperceptíveis. Ficam no solo ou na vegetação e esperam o hospedeiro passar. Este hospedeiro pode ser um humano ou animal, embora sejam preferencialmente cavalos e capivaras — destaca. — Como são pequenos, não vemos e, se o carrapato está infectado com a bactéria e fica muito tempo na pele, pode passar para a gente.
E aqui fica um alerta, o que mais temos no entorno dos lagos no momento são animais à solta sem controle efetivo da zoonose a exemplo dos carros a solta, cavalos e capivaras, principalmente nas proximidades de pontos turísticos como os Lagos Aurora, Wanderley , o Boi e a Sucuri, lagos comprovadamente contaminados contaminados como o do Hospital hoje servindo apenas de passagem das vindas dos lagos da Boa ideia e Vila Militar que recebem as aguas de esgotos e desaguam no Balneário Aurora e nas proximidade de escolas e área residenciais em Bairros próximos aos lagos.