A tradição de soltar rojões e outros tipos de fogos de artifício nas festas juninas é tida como sagrada na região Nordeste. A devoção aos santos juninos: Santo Antônio, São João e São Pedro, é evidenciada no mês de junho, especialmente quando o inverno é abundante e traz uma boa colheita.
E desde a última semana de maio, o clima na capital da energia tem sido de chuva intensa e temperaturas relativamente baixas.
Como forma de agradecimento, o agricultor festeja os santos de sua devoção com fogueira, forró, quadrilha e deliciosas comidas de milho. Mas, para eles, sem fogos de artifício, a festa não tem a menor graça.
Em Paulo Afonso (Norte da Bahia), os produtos já podem ser comprados nas barracas, instaladas no Campo do Creia, via de saída da cidade.
Depois de uma minuciosa vistoria feita pelo Corpo de Bombeiros, os pontos estão autorizadas a comercializar os fogos. Para liberar as vendas, o 15° GBM observa itens importantes como: instalações elétricas adequadas com poste de concreto na parte externa, fios interiores embutidos, saídas de emergência sinalizadas e extintores de incêndio.
Mas, quem compra fogos de artifício também deve tomar cuidados importantes, como: não guardar nos bolsos, não acender após ingerir bebida alcoólica, não acender próximo ao rosto e não tentar acender por mais de uma vez os que falharem. Os fogos usados e os que falharam devem ser descartados em vasilha com água, para não acontecer explosão acidental.
Nas festas juninas, animação e precaução garantem a diversão.