O PT bem que poderia ter sido o que se pode chamar de o dono política de Paulo Afonso O partido tinha tudo para ser homogêneo, mas não foi. Teve um nome: o ex-padre, ex-deputado estadual e ex-deputado federal, Alcides Modesto Coelho.
O “padre Alcides” aparentava ser uma figura frágil, mas por trás da sua estatura pequena se escondia um gigante sábio. Sempre tinha uma palavra que conseguia juntar todas as correntes sem defecções.
O que tornava a voz do Alcides como decisiva era que ele não integrava nenhum dos grupos antagônicos do partido.
Isso o deixava como um conselheiro respeitável. Alcides deixou a política por livre e espontânea vontade, acredita-se que por não concordar com campanhas sujas desencadeadas no país, principalmente na Bahia. Deixou a política por cima e será sempre lembrado, como exemplo de que se pode ser um político com honra.
Alcides Modesto Coelho, ou o “padre Alcides”, como era carinhosamente tratado pela população, marcou uma época em que a política era mais honesta e mais romântica. É bom sempre se lembrar daqueles que um dia deram a sua contribuição moral à política baiana e pauloafonsina.