Mais uma vez, o transporte urbano de Paulo Afonso foi pauta de reunião entre representantes do Poder Executivo e setores interessados em encontrar uma solução para o antigo problema.
O encontro aconteceu na semana passada no gabinete do prefeito em exercício, Marcondes Francisco. Além do gestor interino, participaram: o secretário de Administração, Cleston Andrade; o subsecretário, Miguel Leite; o diretor do Demutran, Francisco Daniel; representantes da Atlântico Transportes, instituições de ensino e comunidades.
Entre as reivindicações dos participantes, a criação de linhas que atendam aos alunos de universidades e instituições como Ifba, Uneb e Univasf. Segundo eles, os universitários são prejudicados por falta de onibus para ir e voltar do colégio.
Depois de ouvir atentamente as colocações da Comissão de Transporte, Marcondes Francisco falou: "Nesse primeiro encontro, nós ouvimos os relatos de cada um dos setores. Agora, vamos buscar as melhorias e observar se de fato os acordos serão cumpridos".
Desde 2017, a Prefeitura de Paulo Afonso luta para melhorar o serviço de transporte público no município. A chegada nos novos onibus da Atlântico em novembro daquele ano, resolveu parcialmente a situação caótica, que já durava cerca de 40 anos. Mas, dois anos depois, os veículos começaram a ser substituídos por outros, reformados, sem o mínimo conforto, semelhantes aos que circulavam anteriormente.
Em 2020, a pandemia foi um pretexto para a supressão de linhas e diminuição de viagens para alguns bairros, considerados menos rentáveis para a empresa. Mas agora, com a retomada das atividades normais, falta o cumprimento das obrigações previstas no contrato. Bairros como Centenário e Moxotó ainda aguardam o retorno integral de seus onibus. Já os moradores da Siriema, Jardim Bahia, Prainha e BTN I, estão há três anos desprovidos de transporte coletivo.
Para os usuários, a reunião com o prefeito em exercício reacendeu a esperança de terem um transporte público que supra sua necessidade.