Faltando um ano e seis meses para as eleições municipais, os personagens que participam da política sabem que esse é o momento para construir alianças e formar grupo para o enfrentamento da campanha mais acirrada nos seus municípios. Uma campanha para prefeito é mais trabalhada do que para deputado, pois os votos precisam ser concentrados no candidato.
O cenário em algumas prefeituras baianas mostra que o espaço está aberto e não há favoritismo até o momento, como é o caso de Paulo Afonso.
Atualmente quem comanda a cidade é o prefeito Luiz de Deus (PSD), que está no terceiro ano do terceiro mandato. Luiz de Deus até o momenrto não tem nenhum nome sendo trabalhado para sua sucessão, até porque amarga uma rejeição superior a 80%, conforme a última pesquisa de opinião pública.
Do outro lado vem o candidato do PSDB, Mário Galinho, que foi o mais bem votado na eleição de 2022, para deputado Estadual. Galinho tem a seu favor a memória eleitoral e a baixa rejeição, entretanto, falta a ele a estrutura de campanha e um forte grupo político. Galinho falha na articulação política com lideranças locais.
Prometendo ser a terceira via aparecem alguns nomes de novatos na política, a exemplo do advogado Théo, que já formou uma boa base em Paulo Afonso quando se submeteu a avaliação do eleitor em 2022 na condição de candidato a deputado estadual pelo União Brasil. Embora nãio tenha logrado êxito, Theo esta avaliando se deve voltar enfrentar as urnas em 2024.
Outros nomes, como o do vereador Marconi Daniel (PV), do ex-vereador Celso Brito Miranda, do deputado federal Mário Negromonte Júnior (PP), são ventilados, mas o que vai decidir serão as pesquisas que terão início nos próximos meses. Com base em pesquisas é que políticos graúdos manifestam apoio aos seus pupilos.
A política é dinâmica e pode ser comparada a uma roda gigante, algumas vezes uns estão por cima e outras vezes estão por baixo.