PAULO AFONSO – A oposição agiu rapidamente e solicitou uma sessão extraordinária após o atraso do pagamento da folha salarial da prefeitura, realizado apenas no dia 10/01, após grande pressão dos servidores, sob protesto dos agentes comunitários de Saúde em frente à prefeitura e um sem número de informações desencontradas, inclusive de que a prefeitura não teria recursos para quitar a folha.
De fato, sem fornecer maiores detalhes, a alegação da gestão foi de que as despesas com o Hospital Nair Alves de Souza estão inviabilizando-a. Como se nota, até para o básico.
Ontem, a presidência da Câmara Municipal, por meio da sua assessoria jurídica, se manifestou em relação ao pedido da sessão que pretendia, a princípio, ouvir a equipe econômica, se recusando a fazê-la. A alegação é de que não há “urgência” ou relevância suficientes no apelo da oposição.
A vereadora Evinha (Solidariedade) se disse surpresa com a recusa. “A Câmara representa a população e precisa de respostas e nada foi esclarecido, na realidade nem mesmo pela prefeitura”, comentou.
“Na nota há informações de que houve uma reunião e lá encontraram as soluções”, continua Evinha: “Mais quais?”
A vereadora disse ainda que não vê problema na realização de uma sessão extraordinária uma vez que a Câmara precisa trabalhar para resolver problemas e dar respostas à população:
“A presidência precisa estar ciente que, havendo qualquer atraso a partir de agora, ela também é corresponsável porque impediu que nós buscássemos de forma legal e transparente as respostas e o comprometimento da gestão de que isto não vai mais acontecer.”