O investimento público com coleta de lixo, um serviço essencial para o bem-estar da população, virou foco de despesas milionárias crescentes e fora do padrão nos últimos anos. Avaliados com cuidado, esses gastos revelam transações difíceis de entender, – sem falar da presença de empresas fantasmas no meio das operações, além do serviço de coleta ser mal feito.
A coleta de lixo comum não é realizada em 100% da cidade e a prefeitura precisa de mais caminhões para se extinguir a formação das chamadas ilhas de lixo, seria necessária a contração de um número maior de caminhões para o trabalho diário.
Um leitor que prefere não se identificar afirma que os poucos caminhões contratados pela prefeitura circulam abarrotados de lixo (foto) deixando rastros de sujeira nas ruas. Revoltado, um morador conta que o fato é uma constante. A limpeza urbana, coleta e tratamento de resíduos funcionam precariamente em Paulo Afonso.
“Estive no Centro da cidade de manhã e as sacolas de lixo que geralmente são recolhidas durante a noite, estavam nas calçadas. Não sei o que está acontecendo”, afirmou um popular que preferiu não se identificar.