Hoje, dois de novembro, é Dia de Finados. Dia de relembrar e chorar nossos mortos. Eu choro a ausência de meu pai José Vicente Aureliano, seu Zuca, cangaceiro, seu Zuca, Maria Bonita, seu Zuca da burrinha, e minha mãe, Maria Eugênia da Conceição, que tanto amei.
Recordo de pessoas que nunca souberam da minha existência, mas aqui derramei lágrimas de dor e saudade em suas partidas: Jerry Adriani, Paulo Sérgio, Evaldo Braga, Elis Regina, Tancredo Neves, Ayrton Senna..
Mas hoje eu choro pelos amigos e amigas que morreram da pandemia de Covid. Nesse dia de Finados também lembro de momentos felizes e de coisas que meu pai e minha mãe diziam em casa em volta da mesa no café, no almoço e na janta. Entre elas, o valor de uma amizade sincera e duradoura. Uma Amizade verdadeira. Acho que por isso mesmo Jesus disse: “ Não chamo vocês de meus discípulos, mas de meus amigos, o amigo é capaz de dar a vida pelo outro”. Foi exatamente o que ele fez na cruz. Choramos hoje, um dia alguém irá chorar por nós: Os filhos, os amigos!