PAULO AFONSO -Excetuando a imprudência humana no trânsito, principal causa do sinistro ocorrido na última semana, que infelizmente resultou na morte de dois cidadãos pauloafonsinos, não se pode negar outras causas de fatalidades na BA-210, no trecho da ponte que liga o BTN ao centro: a falta de redutores de velocidade e de uma ciclovia.
Para ambas as soluções possíveis e urgentes, a vereadora Evinha (Solidariedade), líder da oposição, apresentou indicações e requerimentos encaminhados ao governo do estado e à prefeitura, respectivamente. Até o presente momento nenhuma resposta.
Nesta segunda (24), Evinha se solidarizou com os familiares das duas vítimas e disse que, apensar de ser um problema cuja resolução depende do governo do estado, falta mais empenho do governo municipal.
“A população está esperando uma resposta. Infelizmente presenciamos dois cidadãos pauloafonsinos, dois trabalhadores perderem a vida; uma mãe tinha enterrado um filho recentemente – deixo minha solidariedade a ela e a essas famílias que choram, mas não é por falta de pedidos dessa Casa que falta sinalização”, disse Evinha.
A Câmara já fez o papel de cobrar, continuou a vereadora: “eu sei que é de obrigação do governo do estado, mas é preciso que se destaque um funcionário da prefeitura para ir lá – ainda que seja toda semana- para insistir e pedir que resolva.”
“Quantas pessoas vão precisar morrer para que se tome uma atitude?”, insistiu Evinha, acrescentando que o governo municipal orçou a obra para construção de uma ciclovia nesse trecho da BA-210 com o recurso dos 50 milhões de reais, tomados de empréstimos à Caixa Econômica recentemente:
“É a maior promessa de campanha e de ilusão do governo municipal para com a população; está lá no projeto dos 50 milhões, no Diário Oficial, para que todos vejam, a construção de uma ciclovia e onde ela está?”, questiona.
Evinha comparou a falta de ciclovia com a situação do Ruberleno: “A cidade de Nova Canaã com 17 mil habitantes está na semifinal do Intermunicipal, e Paulo Afonso está fora porque não tem um estádio. Cidades menores, com menos potencial têm estrutura esportiva e aqui, foi usado 180 mil para destruir o Ruberleno.”