A sucessão pela presidência do Legislativo começa a esquentar. Com o governo Luiz de Deus (PSD) fragilizado devido à franca desenvoltura administrativa, a briga pela Presidência da Câmara está mais acirrada do que nunca. Só entre os governistas, há pelo menos três candidatos: Leco, Irmã Leda e Bero do Jardim Bahia. Da oposição tem Jean Roubert, Evinha Oliveira e Marconi Daniel.
Nos gabinetes, foi dada a largada para se discutir a sucessão do presidente Pedro Macário Neto, que a princípio, não mostra nenhum interesse em” largar o osso”. O seu mandato, o segundo, diga-se de passagem, termina em dezembro. Há uma tendência interna de que mesmo pela sua postura de fidelidade partidária, pelo conhecimento político, lealdade extrema, a proposta dos aliados é apontar um novo nome. Macário tem dito no seu círculo mais próximo de que deve ser este seu último mandato
Nesse primeiro momento surge a possibilidade da indicação da vereadora irmã Leda, porém, há quem descarte essa hipótese sob o argumento do seu tímido poder de influência em relação a figuras de maior tradição na base governista na Câmara. Rejeitam igualmente a hipótese de apoiar a possível candidatura do atual líder Leco, com o agravante de que no primeiro turno, não apoiou a então candidata a deputada estadual Luiza de Deus, optando por Marcinho Oliveira, mesmo sendo aliado do prefeito,
Quem se mostra ávido para entrar nessa briga do rochedo com o mar é o vereador Bero do Jardim Bahia, mas que esta hipótese deve passar por discussões internas para se chegar ou não a um consenso.
Vale lembrar por oportuno que a presidência da Câmara sempre foi ocupada por figuras tradicionais como, Antonio Alexandre, Dr. Teixeira Marcondes Francisco, e não se pode quebrar esse tradicionalismo, como fizeram num passado recente quanto elegeram, José Ângelo de Carvalho presidente.