Na última Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores de Glória ( BA) foi votado o parecer prévio nº 190/2010 do Tribunal de Contas do Município (TCM) referente as contas da Prefeitura Municipal de Glória do ano de 2008, de responsabilidade do ex-prefeito José Policarpo dos Santos. O TCM havia opinou pela aprovação, porque regulares, porém com ressalvas. A sessão foi quente, com discursos eloquentes proferidos por ambas as partes, situação e oposição, no intuito de convencer o público, que naquela foi numeroso, e também com a intenção de convencer os edis sobre a aprovação ou não do parecer do TCM, levou a melhor a oposição que conseguiu rachar a situação e manter o parecer favorável às contas do Ex Prefeito Policarpo, mantendo-o vivo como figura decisiva para o próximo pleito municipal em 2012. Durante a sessão todos os vereadores, através dos seus discursos, deixaram claras as suas posições quanto ao parecer do TCM, mesmo sabendo que a votação seria secreta. As dependências da Câmara pela primeira vez em 2010 estava repleta e cada parlamentar tentou de alguma forma mostrar á população o seu repertório de frases de efeito, conhecimento sobre o que acontece no município e a importância da presença de todos eles àquela sessão. O resultado da votação surpreendeu algumas pessoas que esperavam um placar elástico contra o parecer do TCM, visto que sete dos nove vereadores compõe a base situacionista restando apenas dois na oposição, no entanto o que se viu foi um verdadeiro "racha" da base de sustentação pois três Vereadores da base votaram contrário às orientações do governo. No final da votação o resultado foi de 4 votos contra o parecer (Nido de Doto, Bezeca, Gilmar e Paulo Gomes), 3 votos a favor (Alex Almeida, Zenilson e Zé de Cidú) e 2 abstenções (Nildo e Valerio). Para que o parecer prévio do TCM fosse derrubado seria necessário 2/3 (dois terços) de votos contrários, no entanto com as abstenções dos dois petistas, o trabalho da oposição foi facilitado já que não existia mais a possibilidade da obtenção dos dois terços de votos contra o referido parecer.
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