Economia

Paulo Afonso - Bahia - 19/07/2022

Petrobras anuncia redução de 4,9% da gasolina nas refinarias a partir de amanhã

Nicola Pamplona/Folhapress
Foto: Daniel Marenco/Folhapress/Arquivo

A Petrobras anunciou nesta terça-feira (19) corte de 4,9% no preço médio de venda da gasolina por suas refinarias. A partir desta quarta (20), o litro do combustível será vendido, em média, por R$ 3,86, um corte de R$ 0,20.

É a primeira queda no preço da gasolina vendida pelas refinarias da estatal desde dezembro de 2021. Desde então, a escalada das cotações internacionais levou os preços dos combustíveis a recordes históricos em movimento que derrubou dois presidentes da Petrobras.

Em nota, a empresa disse que o corte anunciado nesta terça acompanha a evolução das cotações internacionais “e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.

Segundo a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), o preço médio da gasolina nas refinarias brasileiras está há uma semana acima da paridade de importação, conceito usado pela Petrobras em sua política de preços.

Nesta terça, a diferença era de R$ 0,30 por litro, refletindo a queda das cotações internacionais do petróleo em meio a temores sobre recessão global.

O preço do diesel, que não terá alterações, está R$ 0,05 por litro mais barato nas refinarias brasileiras.

Segundo a Petrobras, o corte nas refinarias representa uma queda de R$ 0,15 por litro no preço final do produto, considerando que a mistura vendida nos postos tem 27% de etanol.

O consumidor já vem sendo beneficiado pelos cortes nos impostos federais e estaduais sobre o combustível, aprovados em lei sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) no fim de junho.

Desde então, o preço médio da gasolina nos postos brasileiros caiu 17,8%, para R$ 6,07 por litro, o menor patamar desde junho de 2021, em valores corrigidos pela inflação.


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