Uma queixa tem se tornado comum entre os lugares mais movimentados do comércio de Paulo Afonso: o número de pedintes tem crescido e até mesmo incomodado comerciantes e populares. Embora muitos deles tenham família e até residência fixa, o desemprego, o vício pela bebida e outros tipos de drogas são as maiores causas para que estas pessoas estejam nas ruas em condições de alta vulnerabilidade.
Nas avenidas Landulfo Alves, Monsenhor Magalhães, rua São Francisco , além de outras vias localizadas nas áreas centrais da cidade, a presença constante e crescente de pedintes causa transtornos. Principalmente no ramo de alimentação, como restaurantes e padarias. Muitas vezes é na porta destes tipos de estabelecimentos que os pedintes se aglomeram.
A pré-candidata a deputada Estadual, Ana Clara Moreira (MDB), lembra que quando era secretária de desenvolvimento social, a SEDES tinha um olhar especial sobre essas pessoas. “ Nós intensificávamos as abordagens para identificar pessoas em situação de rua, com trabalho de acolhimento e atendimento especializado. Nos últimos anos, houve um aumento significativo no número de moradores de rua que tem causado transtorno e insegurança à população, diz Ana Clara.
É lamentável que o governo e seus secretários não vejam: a cidade está cheia de pessoas nas ruas pedindo e suplicando ajuda. Esse é apenas um dos sinais bem evidentes do que mais virá por aí: Paulo Afonso de tantas obras paralisadas, prefeitura inadimplente com empresas e fornecedores, ainda marcha célere para perda de arrecadação. O que sobra em Paulo Afonso é baronesa.