Esporte

Paulo Afonso - Bahia - 02/04/2022

Copa do Mundo 2022: Brasil é o cabeça de chave do grupo G

Correio Braziliense.
Lucas Figueiredo/CBF

Os primeiros passos das seleções em busca do título da Copa do Mundo do Catar estão oficialmente definidos. Na tarde desta sexta-feira (01), em evento realizado em Doha, capital da sede do torneio, a Fifa confirmou o chaveamento dos oito grupos do Mundial de 2022, marcado para ser disputado entre novembro e dezembro. O grupo G da competição terá como cabeça de chave a seleção do Brasil.

O Brasil enfrentará, no primeiro jogo da fase dos grupos, a Sérvia. As outras duas seleções do grupo, que se enfrentarão primeiro, são a Suíça e o Camarões.

Confira quem é quem no Grupo G
» Brasil
Hegemonia continental na base do hexa
Se não teve a oportunidade de enfrentar grandes seleções na preparação para a Copa do Mundo, o Brasil se apoia na soberania continental para se colocar entre os principais favoritos ao título do Mundial do Catar. Sem tirar o pé, a equipe do Tite nadou de braçadas contra os vizinhos, bateu recorde de pontos conquistados nas Eliminatórias Sul-Americanas e usou a seletiva, basicamente, para consolidar nomes, estilos de jogo e convicções para a busca do hexacampeonato.

No ciclo entre 2018 e 2022, a Seleção Brasileira apostou na manutenção de Tite. O treinador, que irá se despedir do cargo após a Copa do Catar, terminou a campanha de classificação passando a impressão de ter nas mãos um time seguro e em nítido crescimento técnico. Até mesmo o fantasma da dependência de Neymar foi exorcizado com atuações eficientes com rotatividade de protagonismo de peças como Vinicius Júnior, Raphinha, Antony, Paquetá e outros.

Na corrida até o Catar, Tite testou mais de 100 jogadores. Entre eles, 40 tiveram as primeiras oportunidades e foram estreantes. A rotatividade deixou o Brasil repleto de alternativas viáveis a oito meses do apito inicial do Mundial de 2022. Apesar de vários nomes já estarem com o passaporte carimbado pelo desempenho nos últimos quatro anos, o treinador terá cinco amistosos para dar os últimos ajustes e fechar o grupo.

A preparação teve apenas um gargalo evidente: a dificuldade de medir forças contra uma seleção do primeiro escalão da Europa. Na infinita rotatividade de confrontos contra adversários sul-americanos, o Brasil não conseguiu testar seu potencial diante de favoritos ao título no Catar — com exceção da Argentina, nenhuma equipe do continente ofereceu grande resistência. Nos últimos quatro anos, a Seleção jogou apenas com um time do Velho Continente. Venceu a República Tcheca, em 2019, por 3 x 1, em amistoso contra um rival que sequer estará na Copa.

Agora, os rivais da fase de grupos estão definidos e o funil da convocação final — marcada para outubro — está cada vez mais estreito, embora o sarrafo possa ficar mais acessível se a Fifa autorizar a presença três jogadores a mais na lista, passando de 23 para 26 nomes. No balanço de quatro anos, o bom desempenho continental, com exceção da derrota para a Argentina na última Copa América, soam como suficientes, muito mais, pelo sentimento de certeza transmitido pelas próprias atuações da Seleção Brasileira.

Ficha técnica
Este pode ser o time (4-3-3)

Alisson;
Danilo, Marquinhos, Thiago Silva e Alexsandro;
Casemiro, Fred e Paquetá;
Raphinha, Vinicius Júnior e Neymar.
Técnico: Tite (Brasil)

Participações em Copas: 18
Melhor campanha: campeão (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002)
O cara: Neymar (Paris Saint-Germain), 30 anos


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