Moradores da região da prainha do candeeiro, em Paulo Afonso, estão novamente ameaçados pela CHESF de terem suas residências demolidas, por força de ordem judicial. A região é conhecida pelo seu crescimento desordenado e construções irregulares, ocupada pela população que não tem condições de adquirir um imóvel e acabam sendo feitas construções aquém daquilo que é necessário tecnicamente para manter a segurança do local.
Para um pai de família sujeito a perder o lar, a CHESF ao invés de pressionar a população com medidas judiciais, exigindo a desocupação da área, deveria ao menos apresentar um plano para servir a população com um mínimo de condições. Quantas invasões ocorreram ao longo dos anos nas áreas que margeiam o rio São Francisco? Porque a CHESF permitiu essas construções em áreas de risco? Qual a contraproposta que a empresa oferece caso seja inevitável o remanejamento dos moradores?
”Embora haja uma regulamentação da CHESF, Marinha e Ministério Público, as pessoas não respeitam essas leis e invadem aleatoriamente áreas localizadas na região das barragens. “É preciso eliminar os riscos”, disse à época o chefe de Departamento de Gestão da Regional Paulo Afonso (DGRP), Rogério Ferreira,. Todavia, não significa necessariamente dizer que a CHESF, vai tirar ninguém. Derrubar ou não será com a Justiça, sentenciou Rogério Ferreira.
Enviar para um amigo
Versão para impressão
