Deficiência de gestão e planejamento ineficiente. Resultado: Caos total na saúde e no município de Paulo Afonso.
Em mensagem que circulou nas redes sociais e depois na imprensa, o Secretário de Saúde Adonel Júnior, faz um apelo desesperado para que os municípios que usam os serviços de medicina da cidade e setores da saúde se solidarizem com Paulo Afonso, que no momento passa por grave crise no atendimento à paciente da Covid 19.
O que observamos há muito tempo, é que não se trata de falta de recursos, senão não estariam gastando milhares de reais em ações não prioritárias, além de cara propaganda, refrigerantes, quentinhas e eventos que não existiram. Só de toldos no Restaurante Popular gasta-se cerca de 30 mil por mês, enquanto isso, pacientes precisam levar sabonete e shampoo para a UPA Covid. Para se situar, a cidade dispõe de cerca de 35 milhões por mês para tocar seus serviços.
O governo municipal perdeu credibilidade com seus fornecedores, e isso reflete no desabastecimento de insumos essenciais.
Asfalto, praças e obras sem prioridade nesse momento, continuam sendo tocadas, como se o problema da pandemia não existisse, A justificativa: São recursos carimbados. Porém a advocacia do município se preocupa mais em buscar base legal, usando o Decreto de Calamidade Pública, para dá calote nas empresas, do que em achar meios jurídicos de utilizar recursos dos royalties e outras verbas, ditas carimbadas, para medidas de combate à pandemia.
Outro ponto, é a falta de interação com os entes governamentais e municipais, e a pouca habilidade nas relações institucionais (empáfia característica da gestão), isso desvirtuou a pactuação da saúde com os municípios que Paulo Afonso atende, ou seja, assume-se o ônus e a conta não é rachada. O pior exemplo dessa incompetência foi quando a Prefeitura de Paulo Afonso assumiu sozinha o Hospital Nair, que atende cidades de quatro estados, nesse momento complexo.
O caos não é só na saúde, está em todo o governo, que desde o início da pandemia misturou política, eleições, falência e inaptidão para gestão de crise, assim como de nossa cidade.
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