Política

Paulo Afonso - Bahia - 08/02/2021

Início, meio e fim!

Texto: Luiz Brito DRT/BA 3.913
Foto: Divulgação (CMPA)

Os novos vereadores não podem se precipitar. Tudo ao seu tempo. Primeiro as noções básicas do cargo e as atribuições. Mas estão previstas proposições de títulos de cidadania, votos de pesar, de louvor, denominação de ruas e logradouros. Detalhe: a formação cultural ajuda, mas não é determinante assim como o estilo do nó da gravata. 

Pesquisas mostram que a maioria dos vereadores sonha com o cargo de prefeito, inclusive os novatos delirando pelo sucesso do batismo nas urnas. A disputa por espaços na Câmara e na mídia é esperada. Alguns conseguirão, mas outros passarão despercebidos, anônimos, ao longo do mandato. E 4 anos passam rapidinho – vapt vupt.

Aquelas utopias de campanha e início de mandato serão logo esquecidas e trocadas por posturas ‘pragmáticas’ comuns na vereança. Vão priorizar a sobrevivência do mandato, as vantagens financeiras (salários, verbas de representação e as famosas diárias) e as nomeações  de correligionários na  administração municipal.

O fim da vereança por força das urnas não é agradável. Sem mandato o cidadão deixa de ser referência, não é mais consultado na comunidade. Isso gera certo desconforto social. Enfim, retornar à antiga realidade exige humildade contra aquela vaidade que embalou o status do cargo. Aliás, como tudo na vida tem início e fim.


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