A disputa para prefeito em Paulo Afonso, apesar dos rumores da compra de votos, farta distribuição de cesta básica, cimento e pagamento de água e luz, foi definida. Os olhares do povo se voltam agora para as eleições de 2022. É quando será escolhido o novo presidente, senadores, deputados federais, estaduais e governadores.
Com uma novidade: não haverá mais coligações proporcionais como ocorreu para vereador. Só vale coligação no campo majoritário. Isto obrigará os partidos a organizarem chapas independentes para federal e estadual. Porém, não é tão simples como parece.
Os partidos, tidos como nanicos, terão mais dificuldades de construir suas chapas. Isto porque precisarão de pré-candidatos (as), além da cota de negros que tenham o mínimo de capilaridade eleitoral. Ou seja, que tenham votos. Do contrário a vaca vai para o brejo.
As siglas que obtiveram bons resultados nas eleições municipais terão mais chances de armar esquemas com as prefeituras e vereadores. Até porque ninguém se elege sem esquemas, sem dinheiro e sem poder. Agradecer a população pelos votos comprados democraticamente e recebidos nas urnas é cinismo. O jogo é bruto!
Mudou
Os partidos políticos já começaram a caçada aos candidatos derrotados nessa eleição. Principalmente os mais votados para vereador. Eleitos também entraram na lista, como foi o caso do vereador reeleito Bero do jardim Bahia que migrou para o PP. E logo Bero que parecia ser fiel a Anilton. A participação deles é fundamental para se fazer legenda (ou mesmo elegê-los) em 2022 para a Assembleia Legislativa e Câmara Federal. Resultado do fim das coligações proporcionais.
REPUBLICANOS
Foi uma das siglas que mais ampliou espaços de poder em Jeremoabo. O presidente do partido, Fábio da SECOF, começou a traçar um projeto de crescimento e cumpre à risca. Quer chegar em 22 com chapas fortes de deputado estadual e federal. E mais forte ainda para prefeito em 2024.