É cada vez mais comum ver gente sem máscara pelas ruas de Paulo Afonso. Até grávidas, idosos e crianças circulam tranquilas, sem o equipamento. Alguns levam na mão, outros penduram no queixo e não falta quem, sequer, carregue alguma delas. Parece que a pandemia da Covid-19 acabou.
O pior é que o problema permanece aí. Aqui em Paulo Afonso não se sabe quantos óbitos foram confirmados – ou sob suspeita – da doença. A prefeitura simplesmente deixou de lado a divulgação dos boletins. Com tudo isso, é fácil constatar que serão grandes os desafios para o prefeito reeleito Luiz de Deus(PSD).
Falhou
A maioria dos nomes conhecidos do público não obteve bom desempenho na eleição de domingo (15); Valmir Rocha (PCdoB) foi uma das exceções e conseguiu ser eleito. Zé Ivaldo, Regivaldo Coriolano, Petrônio Nogueira, Celso Brito Miranda, Daniel Luiz, Manoel Carreira não tiveram êxito. Uma das surpresas da eleição foi a votação do candidato Gil Leal. Ele era tido como um dos campeões de votos. Aberta as urnas, teve apenas 395 votos.
Na política é assim:
Uns estão chegando e outros saindo. A eleição para a Câmara Municipal teve uma boa renovação, é muito bom.
O vereador reeleito Leco tem tudo para ser o futuro presidente da Mesa Diretora da Casa; tem larga experiência e prestígio político.
Enquanto isso, já é possível imaginar as lágrimas que correrão pelos rostos dos que se consideram injustiçados com o resultado da eleição do dia 15. Sem esconder sua revolta e decepção, certamente alguns dos derrotados devem abandonar a política, assim que concluir o seu mandato. Houve muita, muita trairagem e compra de votos. Em uma eleição não existem perdedores nem vencedores; todos são perdedores ou são ganhadores. É a parte cômica. A trágica é a de que, daqui a dois anos, teremos novas eleições que se repetem sucessivamente.
FRASE MARCANTE
“NA POLÍTICA, dinheiro na mão é vendaval, e não solução”. Frase da política mineira.
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