Política

Paulo Afonso - Bahia - 20/10/2020

Pool de pesquisas

Luiz Brito
Foto: Ilustração

Na reta de chegada da eleição temos um pool de pesquisas, principalmente as de consumo interno. E todas elas contestadas pelos candidatos. São pesquisas acusadas de serem montadas para quem se encontra no poder aparecer na frente. Outras acusadas de beneficiar um candidato porque os contratantes são os partidos ou os patrões. Nem as pesquisas feitas por um instituto de renome, escapam da acusação de favorecimento ou de prejudicar uma candidatura. Não conheço uma pesquisa que tenha sido acatada 100% por candidatos a um cargo eletivo. Por isso é que não brigo com pesquisas, mesmo duvidando da isenção de algumas delas. O que deve ficar muito claro é que, pesquisa não ganha eleição. Se ganhasse, não precisaria de campanhas eleitorais. Pesquisa retrata apenas um momento, sua validade é como a nuvem que passa, porque a campanha não é estática, os fatos mudam de um dia para o outro. Por isso, os candidatos não abram a cerveja para comemorar porque apareceram em primeiro lugar numa pesquisa. Nem os que aparecem embaixo se desesperem. O que vai decidir a eleição é o candidato conseguir a empatia com o povão. Cair na graça do eleitor. Isso só se consegue na comunicação. Aquele que melhor se comunicar, seja pelas mídias sociais, sites, ou no contato direto com os eleitores, é quem vai ganhar a eleição. Se comunicar bem numa campanha de tiro curto é essencial. E nestes 25 dias que faltam da eleição muita coisa pode mudar. Então, devagar com o andor que o santo é de barro, e pode quebrar.

 

 


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