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Paulo Afonso - Bahia - 03/08/2020

Cães soltos nas ruas podem representar ameaça perigosa

Luiz Brito
Foto: Divulgação
Grande número de animais soltos pela cidade, e ausência de campanhas contra raiva tornam a situaç
Grande número de animais soltos pela cidade, e ausência de campanhas contra raiva tornam a situaç

O cão é o melhor amigo do homem. O título já é milenar, mas há exceções. O grande número de cães abandonados pelas ruas da cidade – e a ausência de campanhas de vacinação contra raiva – tem preocupado a população pauloafonsina. Infelizmente, nestas condições, estes animais se tornam uma ameaça real para crianças, adultos e idosos.

Zoonoses

Além de representarem um risco físico, os cães também podem ser um poderoso vetor de zoonoses – doenças transmitidas de animais para o homem. “Entre as zoonoses mais temidas, está a raiva – também conhecida como hidrofobia. Para o homem, a principal forma de transmissão da doença se dá pela mordedura de um animal, que foi infectado, geralmente por morcego, cão e gato”, explicou o veterinário Anttonio Almeida Junior.

“A evolução da doença, tanto nos animais quanto no homem, se dá de forma rápida. Seus sintomas neurológicos são, por exemplo, falta de coordenação motora, ataxia, agressividade, entre outros. Após passar o período de incubação e iniciados os sinais clínicos, não há tratamento e a doença é invariavelmente fatal”, complementou Almeida Júnior .

Infelizmente em Paulo Afonso não se ouve falar de nenhuma campanha por parte da Vigilância Epidemiológica do Município, não há previsão para campanhas de vacinação contra raiva no município. 

As autoridades precisam se conscientizar dos riscos que os cães abandonados estão causando à população, pois já podem ser considerados problemas de Saúde Pública, e alguma medida deve tomada imediatamente.

O Poder Público poderia, por exemplo, construir um Hospital-Escola Veterinário para que estes animais fossem recolhidos e  assistidos. Os cães receberiam cuidados necessários até que alguém decidisse adotá-los. Dessa forma, seria uma forma humana de cuidar dos animais, que deixariam de ser um risco à população.

Ao ser mordido ou arranhados por estes animais, a vítima deve:

1°) Lavar o ferimento com água e sabão e usar um desinfetante;

2°) procurar, logo em seguida, um médico ou um hospital;

3°) Localizar o proprietário do animal

4°) não matar o animal, mas observá-lo pelo período de 10 (dez) dias. Se houver alteração em sua saúde, consultar


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