Analisar a conjuntura política, no atual momento de “pandemia” parece ser uma missão nada fácil. Assim como, não é fácil, enxergar quem realmente demonstra predisposição para ocupar lugar de destaque em favor dos novos e melhores rumos para essa “terra”. A cidade em que nascemos, crescemos e amamos. É o “canto” que encanta aos nossos olhos, e é o querer que tudo corra bem que nos motiva.
Talvez, tenhamos soluções aos montes, mas temos como “certo” que nem sempre o querer por si só é o suficiente. Carecemos da “união” de esforços coletivos e de um sentimento amplo para que tudo comece a acontecer pra valer.
Não sei de onde vem tantos impedimentos que fazem muitas das vezes “mudar” o “curso” das coisas e com isso protelar as importantes conquistas.
Quem caminhou pelas ruas do “mulungu” e conhece cada “pedaço” da cidade de Paulo Afonso de “encantos mil” de certo carrega grandes alegrias e frustrações também. Mas do que nunca, não consegue desistir de ver a “cidade” com oportunidades aos/ as seus e suas filhas/ os.
É praticamente impossível isentar aos que passaram pela gestão pública e que não foram capazes de corresponder aos anseios da nossa gente. É momento de exigirmos o que é de direito do povo. E acabarmos com esse provincianismo que sustenta um “modelo” político administrativo que não consegue inovar. A máquina pública municipal está em frangalhos por conta da sustentação de uma política de sustentação parental. Os altos salários proporcionam “acúmulo” de dinheiro que por mas que digam: “isso não é corrupção”. Afirmo que o “capital” acumulado trás “benefícios” aos que o acumulam e faz gerar “ganhos” político, sim. Com isso ajuda a diminuir as chances de quem não faz parte desse ciclo familiar.
Portanto, falar dos 62 anos de emancipação política de Paulo Afonso perpassa por identificar onde que os erros aconteceram e que se quisermos trilhar um caminho melhor daqui por diante. Temos necessariamente que nos desvencilhar das “garras” desse modelo atual que tantos outros são e foram signatários.