Estranhamente o tão anunciado retorno dos vôos a Paulo Afonso previsto para esta segunda-feira (30) não aparece em nenhum jornal local ou mesmo no site da NOAR linhas áreas. O eleitor Onofre dos Santos Silva envia e-mail para a redação dizendo que no sábado (28) tentou simular uma viagem para o dia 30 de agosto de Paulo Afonso para Recife e não achou nada. Será que desistiram? Aliás, semana passada a notícia que rodou nos bastidores foi a de que o preço do bilhete Paulo Afonso/Recife/Maceió/Aracaju teria sido reajustado, para cima, claro. Se a turma já estava chiando com os preços anunciados, imagine agora.
Escuridão / A coisa está tão feia para o DEM. Entre os quatro ou cinco deputados com chance de se eleger em 3 de outubro, o único com luz própria e ACM Neto no estado é ACM Neto. O resto da manada está usando uma vela no meio do deserto, em dia de ventania.
Retrato da Bahia / Se a eleição fosse hoje, Jaques Wagner teria mais votos que a soma dos adversários (29%) e venceria a disputa no primeiro turno, mesmo considerando-se a margem de erro da pesquisa, de três pontos percentuais. Sua excelência o governador Jaques Wagner (PT) segundo pesquisa VOX Populi/A TARDE esta com 46% das intenções de votos. em seguida, está o ex-governador Paulo Souto (DEM), com 17%; o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), com 11%; e o deputado Luiz Bassuma (PV), que tem 1%. Gente que se diz analista político, acha que o fenômeno atual é o mesmo visto em 2006 quando o Paulo Souto era disparado o governador reeleito e Wagner espetacularmente ganhou a eleição logo no primeiro turno.
Transferência / A confirmação ou não da hipótese mais discutida de toda a campanha eleitoral, finalmente mostrou-se verdadeira: a real transferência de votos de Lula para Dilma e outros candidatos a governador pela coligação governista. Mais do que o carisma da pessoa do presidente, decididamente o que mais pesou para que isto acontecesse de forma tão avassaladora foi, sem dúvida, o excelente desempenho da economia brasileira em matéria de geração de empregos, crescimento da renda real e elevação do consumo. É claro que ninguém quer mudar, enquanto perdurar esta fase de vacas gordas. Nem Serra, nem Aécio e nem ninguém enfrentaria com sucesso essa explosão de otimismo que caracterizou o segundo governo Lula. O problema será o day after, mas isto é outra história.