Cerca 15 mil alunos vão ficar sem assistir aula nesta terça-feira (24). Isso porque a categoria, orientada pela APLB/sindicato decidiu paralisar as atividades. A categoria reivindica reajuste salarial. Segundo Esmeralda Patriota não há justificativa para adiar o reajuste, uma vez, que desde o início do ano, houve aumento nos repasses do FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). Quanto a questão salarial a prefeitura contesta a versão da APLB. Segundo o procurador do Município Flávio Henrique Magalhães Lima a indefinição do valor do reajuste é apenas enquanto os técnicos da prefeitura analisam o nível de arrecadação para não desobedecermos a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Flávio Henrique ressalta que a maior preocupação do prefeito é privilegiar o funcionalismo público do município, especialmente os professores, tanto é verdade que na última reunião da prefeitura com o sindicato, nós asseguramos o reajuste, portanto, se é por esse motivo, a paralisação se faz desnecessária, afirma. Para uma diretora de escola que pediu a proteção do anonimato a professora Esmeralda Patriota tem usado o sindicato como palanque político para impor suas regras no grito e na marra. É preciso que a sociedade, o Judiciário, Ministério Público, prefeitura, Câmara de Vereadores, OAB e todas as instituições e demais entidades de classe fiquem atentas e percebam o "modus operandi" de alguns eternos insufladores de plantão, deixando no ar a forte e repugnante suspeita de que interesses menos nobre estejam por trás dos movimentos grevistas realizados, disse a diretora. "Os bons professores, definitivamente, não merecem pagar pela ação dos maus. Muito menos os alunos", finalizou.
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