A Peixe SF, entidade de âmbito regional, sem fins lucrativos, representativa de toda cadeia produtiva da aquicultura na região dos lagos do Rio São Francisco, com atuação nos estados de Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe, congregando cerca de 480 aquicultores de uma forma geral, firmou parceria com a Acquazul que atua no mercado aqua desde 2013 com produtos exclusivos para aquicultura e como laboratório MicroVet, um dos principais laboratórios fabricante de vacinas autógenas no Brasil e que vem desenvolvendo desde o final de 2017 um trabalho específico com uso de vacinas autógenas no pólo produtivo localizado em Guadalupe-PI (reservatório de Boa Esperança), no qual os desafios sanitários causavam impactos negativos bem significativos aos produtores. Atualmente já fornece vacinas autógenas bivalente (sorotipo 1b e 3) os dois principais patógenos isolados nas unidades produtivas naquele pólo produtivo.
As vacinas autógenas vem se tornando uma realidade cada vez mais presente nos cultivos de Tilápia em todo Brasil e, para o presidente da Peixe SF, Anttonio Almeida Júnior, o objetivo da parceria é a remessa de amostras de peixes criados em cativeiro nos reservatórios de Sobradinho, Itaparica, Moxóto, Paulo Afonso e Xingó, com suspeita de estreptococose, para análise em laboratório e desenvolvimento de vacina autógena adequada a nossa realidade do São Francisco. “A evolução e crescimento dos desafios sanitários nos cultivos de tilápias exigem ferramentas cada vez mais eficientes que visam diminuir o impactos negativos causados nos cultivos” salienta Almeida Júnior.
O conceito de vacina autógena basicamente consiste na fabricação de uma vacina específica a partir da identificação e isolamento dos agentes patógenos (bactérias) presentes naquela área de cultivo. Desta forma cada produtor tem a oportunidade de combater de forma mais eficiente os problemas sanitários presentes em suas unidades produtivas.
Segundo Ronaldo Melo, gerente técnico Comercial da Acquazul, “os principais ganhos esperados após o processo de vacinação estão relacionados a diminuição de mortalidade, redução do uso medicamentos para tratamentos emergenciais, melhora de FCA – Fator de Conversão Alimentar, redução do fundo de lote, entre outros resultados diretos e indiretos”.
Os procedimentos de coleta e envio seguem protocolos estabelecidos listados abaixo:
Coleta de Amostra:
ü Acionar o técnico responsável pela coleta e envio: Lucas Pinheiro – (075) 99925-7555
ü Separar 2 ou 3 peixes com sintomas, moribundos, não mortos - os peixes não podem ter sido medicados;
ü Sacrificá-los em gelo;
ü Manter resfriado em gelo até a chegada do técnico.
Remessa em caixa isotérmica:
ü Identificar devidamente cada lote – colocar etiqueta de identificação dentro e fora de cada amostra envolta em fita adesiva transparente.
ü Completar o fundo da caixa com gelo em gel;
ü Colocar as amostras;
ü Completar ao máximo com gelo em gel;
ü Identificar o destinatário: Laboratório Microvet – Rua olinto Magalhães 1029, Bairo: Padre Eustáquio, Belo horizonte – MG, CEP 30730-500, Fone (031) 99196-8540 e (031) 3462-3141;
ü Identificar o remetente: Proprietário, CNPJ ou CPF, Nome da fazenda, Endereço, ponto de referência, telefone;
ü Etiquetar por dentro (em baixo da tampa) e por fora (em cima da tampa);
ü Identificar a caixa com a imagem CUIDADO FRAGIL;
ü Lacrar a caixa com fita adesiva,
ü O envio será pela Azul Linhas Aéreas sem custo para o piscicultor.
A expectativa da Peixe SF “é a criação de uma bacterioteca, ou seja banco dados dos patógenos mais presentes e comuns na região e o desenvolvimento de uma vacia específica para os lagos do Rio São Francisco”, conclui Almeida Júnior.
Contatos:
Peixe SF: Almeida Júnior (75) 99185.5810 zap e 75.99968.2611
Mahmoud Wehbi: 75 98832.1009
Acquazul / MicroVet: Ronaldo Melo: 085.98821. 0032
Lucas Pinheiro – (075) 99925-7555
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