O prefeito Luiz de Deus (PSD) deu liberdade na escolha dos secretarios fora da sua cota aos partidos aliados, inclusive o PT, que aqui pra nós e a torcida do Flamengo, não lhe apetece. Nenhum dos atuais secretários poderá, pois, reclamar que se não deram certo, com efeito, serão exonerados. Na gestão pública não há meio termo.
Acho que o senhor prefeito trilha o caminho certo com a advertência de que, quem da sua futura minirreforma não mostrar alguma inclinação no sentido de mudar o que está sendo entregue, tem sim que ser demitido, pois, caso contrário à inércia contaminaria na equipe.
O poder é algo ambíguo. Quando se está nele chovem as amizades, chegam os bajuladores, todo mundo quer posar para a foto. O ocupante, pensa que é eterno e vem o dia que olha o calendário e vê que tem data marcada para sair. Os amigos do poder somem e vem à solidão.
Alguns dos atuais secretários com o pescoço na guilhotina vão viver em breve o início dos seus dias de solidão. E verão muitos que o cercavam na bonança cruzando a esquina para não ter de lhe cumprimentar. A política é cruel.
A priori não se pode falar nada das futuras escolhas do prefeito e muito menos fazer alguma previsão se darão conta do recado. A primeira coisa que terão que colocar na cabeça é que não foram escolhidos para ser a última bolacha do pacote. O segundo é que os cargos não lhes pertencem. E por último que terão a grande responsabilidade de provar que podem fazer melhor do que os que estão saindo. Terão que de se acostumar às críticas, cobranças. Não serão mais baladeiras, mas vidraças.