Opinião

Paulo Afonso - Bahia - 07/12/2018

O outro lado da moeda

Luiz Brito
Reprodução

É até compreensivo o desabafo do vereador Jean Roubert (PTB), ao demonstrar seu ar de  descontentamento com o que ele chama de “acordo não cumprido” pela cúpula do PP, ao optar por rifá-lo do processo sucessório e ter absorvido o apoio do governo, em favor do nome do pepista Pedro Macário Neto, no quesito sucessão da presidência da Casa,

Outra hipótese lógica é a de que tanto o grupo de Mário Negromonte Junior (PP) quanto o grupo governista não têm nenhum interesse em fortalecer o nome de Jean que já auto se definiu candidato à sucessão de Luiz de Deus (PSD), em 2020.

É de bom alvitre lembrar que o grupo governista fez de Paulo Afonso uma espécie de capitania hereditária e, com efeito, não iria entregar a presidência da Câmara a Jean Roubert em pleno ano de eleição municipal. Permitir que Jean se transformasse no presidente da Câmara nesse momento, seria suicídio.

Um dos meus três leitores acha que Jean quis tapar o sol com uma peneira e ressalta que foi o próprio quem recuou a partir das supostas denuncias de um repórter local envolvendo seu nome e  dos seus familiares e ate uma empregada em contratos celebrados com a prefeitura. Noutras palavras, Jean foi sumariamente rifado do processo, mas não insultem sua inteligência.

 


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