A “disputa” para ocupar o cargo de presidente do Legislativo Municipal, está a cada dia mais acirrada. Inicialmente concorria ao posto apenas o vereador Jean Roubert (PTB). A base situacionista gastou saliva e sola de sapato para achar um candidato, mas não conseguiu. Agora com a surpreendente renuncia de Jean Roubert, sobe ao pódium o vereador decano Macário(PP), para ocupar o posto mais importante do Legislativo.
Apesar de discreta, e interna, a eleição para presidente da Câmara, que ocorrerá na terceira sexta-feira, do mês de dezembro como preconiza a Lei Orgânica, é mais politizada do que se imagina. Exemplo disso é a influência, por vezes involuntária, que alguns vereadores têm demonstrado para comandar o “colegiado.
Depois do anúncio de Macário presidente, apurei junto a um dos meus três leitores que o vereador Edilson do Hospital (MDB), que sob a influencia do ex prefeito Paulo de Deus quebrou a hegemonia do grupo dos dez, anunciou que seria adversário de Macário encantado com os olhos e cabelos castanhos de PD e com os cinco votos governistas que em pleno exercício de cidadania já foram oferecidos a outros oposicionistas que não deram ousadia.
O equivoco do governo na minha visão, foi não ter tido uma conversa olho no olho com alguns supostos descontentes com a indicação de Jean para a presidência, como afirmou com todas as letras o vereador Bero do jardim Aeroporto. Ao invés disso preferiu mandar emissários sem nenhum lastro para tentar atraí-los. Todavia, a base governista ainda não jogou a tolha definitivamente. Espera que um milagre ocorra e que além de Edílson outro descontente acene com a possibilidade de acompanhar o bloco situacionista.
A reportagem conversou com Pedro Macário que foi receptivo e confirmou sua candidatura, sem maiores comentários. O ex-candidato Jean perguntado por um popular sobre sua participação na eleição, respondeu que não era nada: nem presidente nem líder.