Meus tres leitores, estou de volta após um descanso merecido na capital sergipana. Mas vamos aos fatos. Tive a oportunidade de ter algumas conversas com o ex vereador Antonio Alexandre dos Santos, antes do seu falecimento ano passado. Para mim, ele foi um homem comum com qualidades e defeitos, mas tinha uma autocrítica bastante aguçada desde quando em se elegeu vereador pela primeira vez.
Não gosto e não vou revelar as coisas que ele me falava sobre alguns personagens da política pauloafonsina. Mas ele tinha consciência dos falsos aliados interesseiros e dos adversários que se faziam de amigos para conseguirem alguma vantagem.
Muito antes de falecer, em dezembro do ano passado, Alex já não era o leão que urrava com tanto rigor, no entanto, continuava a ser temido pelos seus adversários que se faziam de amigos. Mesmo doente Antonio Alexandre nunca deixou de ser temido, nem depois de morto.
Eu não era do círculo de amizades de Antonio Alexandre, mas ouvi muitos elogios e críticas à sua persona. Mas então eu pergunto: Se o Antonio Alexandre foi tão ruim, como alguns apregoam, por que existia tanto temor que ele usasse a tribuna da Câmara?
Concluo que se não tivesse deixado um legado de realizações não seria temido pelos seus adversários, certo? Mesmo porque muitos vereadores passaram pela Casa das Leis e caíram totalmente no ostracismo.
Existe um ditado que diz que ninguém joga pedras em árvores que não dão frutos. Antonio Alexandre não passou desapercebido. E pelo jeito ainda representa uma ameaça para muita gente mesmo não estando entre nós no plano material.