Eles vão ter de recorrer à Justiça, que pode acatar ou não a decisão da Procuradoria. Grande parte das ações de impugnação, que corresponde a mais de 10% das quase mil candidaturas registradas na Bahia este ano, se refere a irregularidades na apresentação de contas de campanha.
Também, os casos relativos à Lei da Ficha Limpa: rejeição pelo Tribunal de Contas da União (TCU), Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Tribunal de Contas do Município (TCM), ausência de certidões criminais e cíveis.
Dos 107 políticos atingidos pela medida, 72 são candidatos à Assembleia Legislativa e 34 à Câmara Federal. Em um dos casos, a impugnação se refere a um primeiro suplente para o Senado: Roque Aras (PV), cujo registro apresentou irregularidade nas contas de campanha.
A lista enviada ao Tribunal Regional Eleitoral pela Procuradoria inclui nomes principalmente do PTB e PMDB.
Entre os políticos mais notórios que tiveram o pedido de impugnação à candidatura, estão: Carlos Brasileiro, Dilson Santiago, Geraldo Simões, Isaac Cunha, Joseph Bandeira e Neusa Cadore, todos do PT; Beto Lélis, Genebaldo Correia, Misael Aguilar, Tânia Lomes , Virginia Hagge e Raimundo Caires Rocha, do PMDB; Benito Gama (PTB) e Tonha Magalhães (PR).