Muitas vezes a gente não reflete sobre a importância de eleger um senador. Usando o futebol para explicar, o ancora coluna destaca que o eleito simplesmente permanece duas Copas do Mundo no cargo. É muito tempo para não pensar muito bem antes de pôr os dedos na urna. Por motivos sobre os quais não cabe falar mais, ACM Júnior (DEM) tem sido um senador pouco produtivo para a Bahia. Não fará falta. Responsabilidade mesmo terá José Carlos Aleluia, caso o democrata confirme o favoritismo e se eleja senador. Nos últimos anos, como deputado federal Aleluia se caracterizou pelo grande poder de articulação. Ganhou tanta importância que chegou a ser cogitado para disputar o palácio de Ondina e o companheiro de chapa, do tucano José de Serra. Não será fácil substituí-lo. Luís de Deus sabe disso.
Complicação / Nada é tão ruim que não possa piorar. Esse raciocínio serve para a disputa de deputado estadual no âmbito da oposição. A coisa arruinou com o pedido de impugnação da candidatura de Raimundo Caires (PMDB).
Trinca quebrada / Junto com Mário Júnior (PP), Paulo Rangel e Raimundo Caires são apontados como os três candidatos mais fortes. Se o último não puder concorrer, a trinca estará quebrada. O peemedebista terá que se rebolar para manter a candidatura.
Quem, quem? / Caso a Justiça Eleitoral venha impugnar a candidatura de Raimundo Caires, a pergunta a ser feita é: pra onde irão migrar seus votos? Dizem nas esquinas que por baixo, serão mais de 10 mil votos.
Confortável / Dos seis candidatos (Paulo Rangel, Daniel Luiz, Raimundo Caires, Nicolsinho , Denise Ribeiro e Mário Júnior) com chances mais concretas de se elegerem deputados estaduais, Mario Júnior (PP) é o mais tranqüilo. Além de não ter complicações judiciais, o rapaz tem ao seu lado o pai.
Contas abertas / Candidatos estão tendo problemas para abrir suas contas de campanha. A reclamação é barulhenta por conta do excesso de burocracia e pela longa espera nas filas nos bancos.
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