Política

Paulo Afonso - 07/07/2010

Aleluia: "A minha candidatura veio para fechar uma chapa competitiva"

Com informação da tribuna da Bahia
Divulgação

O deputado federal José Carlos Aleluia (DEM) aceitou, na última semana, a difícil missão de disputar o Senado na chapa do ex-governador Paulo Souto. Tentando mostrar otimismo, ele fala da chance (remota, segundo as últimas pesquisas eleitorais) do democrata vencer a eleição no primeiro turno. Na visão de Aleluia, o governo Wagner pode ser avaliado como "morno" que "anda em passos muito lentos". Para ele, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, do PMDB, não representa ameaça na disputa ao Palácio de Ondina. "A população vai avaliar os dois (Wagner e Geddel) da mesma forma, pois eles estiveram juntos por um longo tempo". Numa entrevista concedida à Tribuna da Bahia, Aleluia se apega no legado deixado pelo ex-senador Antonio Carlos Magalhães e diz ter condições de renovar "as forças da voz da Bahia no Senado Federal, que sofre hoje com a falta da voz firme do senador ACM". O democrata negou ainda que a candidatura do DEM-PSDB baiano esteja enfrentado dificuldades para decolar. Já sobre a possibilidade de barrar a influência do presidente Lula na campanha, o deputado diz que o presidente não será candidato e que as pessoas vão priorizar a bagagem, a capacidade de realização dos candidatos. Em relação candidata Dilma Rousseff, do PT, Aleluia diz que ela é "uma invenção, uma criação artificial. Apenas um produto do marketing", que não consegue sequer partir para o debate. Cumprindo o quinto mandato e há 16 anos se mantendo entre os parlamentares mais influentes do Congresso, de acordo com o Diap, Aleluia vê o desafio com otimismo.


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