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Paulo Afonso - Bahia - 22/01/2018

Jeremoabo: Antônio Chaves diz acreditar em lealdade dos aliados

Por: Luiz Brito DRT/BA 3.913
Foto; Reprodução
Chaves (E), Tista (C) e o governador Rui Costa (D)
Chaves (E), Tista (C) e o governador Rui Costa (D)

Um ano após as eleições municipais de 2016, o futuro político de 41. 605 habitantes jeremoabenses é incerto. A cidade com 26.369 eleitores, na região norte do Estado, em tese é a próxima a voltar às urnas, fora de época, em eleição suplementar, embora alguns já tenham perdido a esperança, entre eles o vereador de oposição professor Ivande (PP), descrente da eficácia do processo.

Lá, a prefeita mais votada (Anabel) nem chegou a assumir o cargo. Desde o dia 1º de janeiro de 2016, a prefeitura é comandada pelo presidente da Câmara de Vereadores, Antônio Chaves, virtual candidato, apoiado pelo líder Tista de Déda e a ex-prefeita, Anabel de Sá Carvalho Lima.  

A aposta do PSD não deixa de ser corajosa. É quase um flerte com o suicídio de um projeto político exitoso. Uma derrota de Chaves na eleição suplementar, põe fim a uma hegemonia de 20 anos do clã da família Carvalho no comando da terra da jurema flor.

Na oposição é consenso que apesar de não ter as chaves do cofre, o empresário Derisvaldo Jose dos Santos, 56, em qualquer tempo que for decretada a eleição, ele ganha.

Pelas bandas do governo, o comentário que roda é que Deri, já não tem a força e o capital que tinha no passado e enfrentará enorme dificuldade para se recompor e dar as cartas no processo sucessório.

O prefeito interino Antônio Chaves (PSD), entretanto, acredita em lealdade dos aliados e uma espécie de aliança inquebrável.

“Eu acho que na política a gente tem que estar preparado para ganhar e para perder. Seria muita arrogância você sair para um processo achando que o teu único caminho é a vitória. Você tem que estar preparado para ganhar e para perder. O poder está não mão do povo, e é o povo que vai decidir. Cada um faz a sua parte, e eu vou fazer a minha parte. Apresentar um plano de governo, conversar com as pessoas, andar, ter humildade, mas a decisão é do povo. A vitória e a derrota são elementos da democracia. A gente tem que estar preparada para tudo. Se não vencer, segue a vida. Vamos trabalhar, tentar entender nossos erros. Se ganhar, nós temos que trabalhar mais para honrar a confiança que o povo depositou e cumprir compromissos.”

 

 

 

 


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