Opinião

Paulo Afonso - Bahia - 15/01/2018

Privatização da Chesf em Paulo Afonso-BA – Prós e Contras

Por. Prof Fernando
Foto: Reprodução
Professor Fernando (Foto: Cortesia-PA4)
Professor Fernando (Foto: Cortesia-PA4)

UMA ANÁLISE POLÍTICA-ECONÔMICA

A China possui atualmente uma das economias que mais crescem no mundo, embora tenha apresentado uma desaceleração nos últimos anos. A média de crescimento econômico deste país, nos últimos anos é de quase 7,5%. Uma taxa superior a das maiores economias mundiais, inclusive a do Brasil. O (PIB) Produto Interno Bruto  da CHINA atingiu, em valores correntes, US$ 10,46 trilhões ou 72,2 trilhões de iuanes em 2016 (com crescimento de 6,7%), fazendo deste país a segunda maior economia do mundo (fica apenas atrás dos Estados Unidos). Estas cifras apontam que a economia chinesa representa atualmente cerca de 15% da economia mundial.

Entrada da China, principalmente a partir da década de 1990, na economia de mercado global, ajustando-se a nova ordem de mercado (globalização), fez da  China  o maior produtor mundial de alimentos: 510 milhões de suínos, 460 milhões de toneladas de grãos;  o maior produtor mundial de milho e arroz; Agricultura mecanizada, gerando excelentes resultados de produtividade; Aumento nos investimentos na área de educação, principalmente técnica; Investimentos em infrestrutura com a construção de rodovias, ferrovias, aeroportos e prédios públicos. Construção da hidrelétrica de Três Gargantas, a maior do mundo, gerando energia para as indústrias e habitantes; Investimentos nas áreas de mineração, principalmente de minério de ferro, carvão mineral; Controle governamental dos salários e regras trabalhistas. Com estas medidas as empresas chinesas têm um custo reduzido com mão-de-obra (os salários são baixos), fazendo dos produtos chineses os mais baratos do mundo. Este fator explica, em parte, os altos índices de exportação deste país.

Abertura da economia para a entrada do capital internacional. Muitas empresas, também conhecidas como transnacionais, instalaram e continuam instalando filiais neste país, buscando baixos custos de produção, mão-de-obra abundante e mercado consumidor amplo.

Incentivos governamentais e investimentos na produção de tecnologia. Participação no bloco econômico APEC (Asian Pacific Economic Cooperation), junto com o Japão, Austrália, Rússia, Estados Unidos, Canadá, Chile e outros países; A China é um dos maiores importadores mundiais de matéria-prima.

No ano de 2016, com o crescimento do PIB em 6,7%, a economia da China demonstrou que continua sofrendo com o abalo da crise econômica mundial (iniciada em 2008), porém conseguiu manter seu crescimento num patamar elevado em comparação as outras grandes economias do mundo.

O forte crescimento econômico dos últimos anos gera emprego, renda e crescimento das empresas chinesas. Porém, apresenta um problema para a economia chinesa que é o crescimento da inflação. Atualmente, o PIB (Produto Interno Bruto) da China, encontra-se na cifra de  U$12,1 trilhão, atrás, apenas dos EUA.

Nos meses de março/abril de 2018, o governo Temer pretende colocar à venda  todos os setores estatais  de produção de energia, com exceção das Usinas nucleares, Angra I e II e a Usina de Itaipu, por ser binacional. Todas demais estatais,  geridas pelo sistema Eletrobrás no Brasil e nesse pacote de privatizações, temos a Chesf, incluindo aí todo sistema Paulo Afonso, a exemplo das usinas Paulo Afonso I,IIe III, dentre outros. Fica de fora, por enquanto, Paulo Afonso IV e  Barragem de Itaparica, Usina Luís Gonzaga, localizada no município de Jatobá-Pe.

A bem da verdade, os chineses já estão chegando por aqui, investindo na produção de carne de charque, onde uma propriedade na zona rural de nosso município, encontra-se passando por reformas para criação de jegues e o seu futuro beneficiamento industrial dessa carne para fins de exportação.Os chineses enxergam além, veem um potencial de viabilidades nessa região, como turismo, produção de alimentos e ciência e tecnologia. Comprando o setor de produção de energia local, trarão com certeza, mais investimentos, nas áreas de Ciência, Tecnologia e Inovação, refiro-me a produção de energia solar, eólica, biocombustíveis, etc; investimentos na produção de fruticultura , peixes, carne bovina, suína, bacia leiteira, dentre outros,  na mira dos investimentos do capital Chinês, proporcionando impactos, mudanças políticas, econômicas e sociais, jamais vistas  para toda região dos lagos, incluindo Alagoas, Bahia Pernambuco e Sergipe.

 A China conta com uma das maiores populações do mundo, 1.379 bilhão e produção de energia é sua estratégia   de produção de alimentos   no mercado no mundial.

Professor Fernando: Mestre em Ecologia Humana e Gestão Sócio- Ambiental, Especialista em Política e Estratégia, Especialista em Docência do Ensino Superior, Especialista em Educação Étnicoracial, Especialista em Sociologia, Licencia em História, Licenciado em Filosofia, Bacharel em Filosofia, Licenciado em Sociologia e é bacharelando em Direito.

Membro fundador da Academia de Letras de Paulo Afonso, Membro do Instituto Geográfico-histórico da Mesoregião de Paulo Afonso-Ba


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