Cinco ciganos foram presos na terça-feira (26) acusados de matar o soldado da Polícia Militar José Bonfim Lima, no dia 2 de novembro, depois de uma discussão, em Jeremoabo, no norte da Bahia. Os mandatos de prisão temporária de Gelson da Silva, seus filhos Rogério Matos da Silva e Bruno Jordão Matos da Silva, o irmão Cosme Silva de Jesus e Carlos Daniel Santos Lima foram cumpridos pelas polícias Civil da Bahia e do Pará.
De acordo com a delegada Mirela Santana Ventura, responsável pela Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), de Paulo Afonso, o clã de Gelson, calculado em 20 pessoas, saiu da cidade logo depois do crime ocorrer, sem deixar paradeiro. Os mandados de prisão foram expedidos pela Comarca de Jeremoabo.
Com o apoio da Superintendência de Inteligência (SI), da Secretaria da Segurança Pública (SSP), as primeiras informações indicavam que o grupo estaria na cidade de Cascavel, no Ceará. A Polícia Civil do Ceará se integrou às investigações e, quando o cerco para localizá-los se fechava, o grupo, há cerca de 20 dias, rumou para Castanhal, no Pará. Os acusados estavam residindo numa kitnet, no bairro Saudade II.
Documentos falsos
A delegada disse que, no momento da prisão, os foragidos estavam portando documentos falsificados e que, no local onde se escondiam, foram apreendidos dois revólveres calibre 38 e a quantia de aproximadamente R$ 28 mil. Além de cumprir os mandados, a polícia do Pará autuou os cinco em flagrante por associação criminosa, posse ilegal de arma de fogo e uso de documento falso. Eles aguardam transferência para a Bahia