Além das capitais, algumas empresas de transporte coletivo que atuam em cidades com população superior a 100 mil habitantes, avaliam a possibilidade de adotar o critério de não aceitar dinheiro vivo como forma de pagamento, no qual os passageiros podem entrar apenas por meio de um cartão. A medida prevê a diminuindo da circulação de dinheiro nos coletivos, eliminando o risco de assalto, mas diminuindo do número de cobradores.
Em Paulo Afonso pelo ao menos momentaneamente não há uma previsão disso, porém, a empresa Atlântico Transportes, que vai assumir ainda este ano o transporte coletivo, substituindo a Vitran e Aratu, não disse se vai adotar o regime ou vai manter o mesmo modelo.
A proposta a olho nu pode ser boa para os empresários, mas pode ser ruim para os cobradores que nessa situação serão desnecessários. É justamente ai, onde mora o perigo. O risco é que adotando essa prática os cobradores das empresas que estão saindo não sejam absorvidos. E ai, eles terão que buscar outra atividade.