Os servidores do judiciário baiano fizeram assembléia hoje de manhã. A categoria decidiu antecipar o encontro após a aprovação do Projeto de Lei (PL) 18.460/09 na Assembléia Legislativa, que estabelece a Condição Especial de Trabalho (CET). Também contribuiu para a decisão, a liminar da juíza Drª Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos, que decreta a ilegalidade da greve e determina o retorno imediato dos trabalhadores sob risco de multa diária de R$ 30 mil para os sindicatos.
De acordo o diretor de comunicação do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado da Bahia (Sinpojud), Zenildo Castro, a decisão é da categoria, mas ele adianta que a diretoria do Sinpojud não é a favor de arcar com a multa para manter a paralisação. "A multa é inviável. De acordo com Zenildo, a multa ainda não está valendo porque a diretoria do Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia (Sintaj) ainda não foi notificada. Após a comunicação, a liminar deve ser cumprida imediatamente. Aqui em Paulo Afonso uma advogada informou agora há pouco que esta decisão empurra para baixo o movimento e deve provocar o fim da greve decretada em 7 de maio. Assim, a categoria se optar pelo fim da greve, retorna ao trabalho de mãos vazias, ou seja, sem nenhuma conquista. "Ademais, espero que o fim da greve não deixe cair no esquecimento os absurdos da folha de pagamento do TJ.". alfinetou a advogada.