A família Negromonte descobriu como multiplicar os peixes usando o Instituto Cátedra, recheado de militantes e parentes de políticos do PP baiano. Eles fecharam negócios generosos e pescaram muitos robalos na Bahia Pesca. Entre os contratados pela multiplicação dos peixes aparece o irmão do ex-ministro, Agnelo Mendes Negromonte. Outra é Karine Leão, filha do vice governador do Estado, João leão. Entre 2013 e 2014, quando foram fechados contratos de R$ 18 milhões, a Bahia Pesca era chefiada por Cássio Peixoto, atual secretário de Infraestrutura Hídrica. Antes disso, ele era o braço direito de Negromonte no Ministério das Cidades. Atualmente o presidente é o pauloafonsino Dernival Oliveira Júnior.
Os contratos firmados entre a Bahia Pesca e o Instituto Cátedra, na gestão Cássio, foram questionados pelo Tribunal de Contas do Estado por “não comprovar infraestrutura e capacidade operacional, conhecimento técnico e científico, nem experiência mínima para os serviços”.
Depois da decisão do TCE, a Bahia Pesca encerrou os contratos, mas a Cátedra já tinha recebido R$ 8,4 milhões. Apesar do TCE, a Cátedra voltou a ganhar contratos do Estado. O primeiro, de R$ 170 mil, foi firmado em março de 2013.
Mai$ “negócio$”,
Fazia apenas dois meses que a entidade tinha sido considerada de utilidade pública, via projeto de lei do deputado Mário Negromonte Jr, quando foi contratada pela Bahia Pesca para realizar um festival gastronômico de tilápias em redutos eleitorais dos Negromonte.
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