A semana começou com muitos rumores em torno de conversas advindas de dentro e fora do Partido Progressista (PP) sobre a opção de Edson Oliveira Maciel (DINHO) pelo cargo de vereador para suprir a vaga deixada por Paulo Sérgio (PP) na Câmara. Pelo que ouvi, a decisão gerou mal-estar na alta cúpula da legenda.
Aliás, por falar em Dinho, o mais novo vereador da cidade, terá que tomar outra decisão: Mudar de partido. O PSC, PSDC, PT do B e o PRP estão à dispósição do empresário Nicolsinho. O Partido Social Cristão (PSC) é um dos que compõem a aliança em torno da candidatura do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB). E não é só Dinho. Aroldo do Hospital (PTB) e Marcondes Francisco dos Santos PRP, a depender da conjuntura também terão que mudar de sigla.
Além de queda, coice. Ainda lembrando Paulo Sérgio, o Partido Progressista ainda não se pronunciou sobre o caso que protagonizou a chamada "Operação BeneVícios". Resta saber se o PP vai se manter em silencio como fez até hoje, ou reagir quanto a expulsá-lo ou não do seu quadro.
É no mínimo estranho como as contas relativas ao exercício 2008 do ex-alcaide RCR ainda não tenham sido encaminhadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios à Câmara de Paulo Afonso. Não será surpresa se aparecer uma nova versão do TCM sobre o assunto, afinal, isso é Brasil. RCR Sabe tanto que isso vai dar em pizza, que já anunciou seu companheiro de chapa nas próximas eleições.
Pra encerrar: o agora ex-vereador Pedro Macário Neto (PP) revelou que a decisão de Dinho de assumir a vaga de vereador não teve o consentimento do deputado Mário Negromonte (PP). Aliás, a coluna soube que durante o período em que esteve investido do cargo de vereador, Pedro Macário jamais dirigiu uma só palavra a Dinho, nem mesmo por telefone. Como diz um trecho da música de Fábio Júnior: "O que é que há?
Agora é pra encerrar mesmo: Nos bastidores a conversa que rola é a de que Dinho agora fortalecido com o mandato vai precisar ser forte para resistir aos assédios governistas. De temperamento forte, Dinho vai precisar mostrar serenidade para não se deixar levar por indagações maliciosas.