Esporte

Paulo Afonso - Bahia - 18/05/2017

Sport arranca empate com o Bahia, na Ilha, e deixa decisão em aberto para Salvador

João de Andrade Neto /Superesportes
Divulgação
Gol de Juninho garantiu o empate na Ilha do Retiro e evitou um prejuízo maior para o Leão
Gol de Juninho garantiu o empate na Ilha do Retiro e evitou um prejuízo maior para o Leão

Ficou tudo para a próxima quarta-feira, na Arena Fonte Nova. Com gols de Juninhos, um para cada time, Sport e Bahia ficaram no empate por 1 a 1, em uma Ilha do Retiro lotada, no jogo de ida da final da Copa do Nordeste. O resultado foi um pouco melhor para o Tricolor de Aço, que joga por uma igualdade sem gols, em Salvador, para ficar com a taça, que não conquista desde 2002. Já ao Leão, que mais uma vez não jogou bem, resta vencer. Resultado que só conseguiu uma vez nas últimas nove partidas. Um empate com gols, a partir de dois tentos, também dá a quarta taça regional aos rubro-negros.

O jogo

Apesar dos muitos desfalques por parte dos dois times, Sport e Bahia fizeram um primeiro tempo como pede uma final de Copa do Nordeste. Bom jogo, equilibrado e com as equipes buscando o ataque. E sem faltar polêmicas, com o Bahia reclamando de um pênalti e um gol anulado a seu favor.

Os desfalques, de fato, foram sentidos por pernambucanos e baianos. E, de certa forma, ajudaram para a igualdade técnica da etapa inicial. Pelo lado do Sport, que não contava com o volante Rithely, suspenso, e Ronaldo Alves, lesionado, a principal preocupação era com a ausência do lateral esquerdo Mena, também vetado por problemas físicos.

Por mais que o improvisado Raul Prata não tivesse comprometido, o lado esquerdo da defesa leonina foi o principal caminho buscado pelo Bahia para chegar à meta de Magrão. Em alguns momentos, com êxito. Por outro lado, o tricolor sentiu bastante a falta da criação do meia Régis, artilheiro do Nordestão, com seis gols, suspenso.

O Sport, por sua vez, demorou a entrar no jogo. Mas quando fez, conseguiu levantar a torcida. Com direito a bola na trave mandada de cabeça por Matheus Ferraz. Sumido nos 20 minutos iniciais, Diego Souza, que retornou à equipe após três partidas lesionado, mostrou o quanto é útil ao Leão ao deixar duas vezes Rogério em condições de marcar. O atacante, porém, errou as duas.

Já os lances polêmicos vieram na reta final da etapa. Ambos, com reclamação do Bahia. No primeiro, aos 36, Allione dividiu bola com Magrão e caiu na área. O árbitro piauiense Antônio Dib mandou seguir. O segundo, aos 43, com o gol anulado em chute de Zé Rafael dentro da área. O assistente alagoano Pedro Jorge Santos, porém, invalidou o lance alegando que o volante Renê Junior, impedido, atrapalhou a visão de Magrão.

Donos das maiores torcidas e únicos clubes da região com títulos nacionais, rivais fazem jogo de ida da final da Copa do Nordeste na Ilha do Retiro. Juninho, do Bahia, marcou o primeiro gol da partida, enquanto o Juninho rubro-negro empatou o duelo para o Leão.

Gols no segundo tempo

 

Para a etapa final, os dois treinadores voltaram com as mesmas formações. Mas com o Bahia seguindo com planejamento de explorar o lado esquerdo da defesa do Sport, em cima do improvisado Raul Prata. E com a marcação mais adiantada, o tricolor ainda dificultou a saída de bola dos leoninos, que muitas vezes precisou sair rifando as bolas.

Sentindo a dificuldade do seu time, Ney Franco sacou Everton Felipe para a entrada de Juninho, logo aos 10 minutos. Seria a única mudança do Sport na partida. E decisivos minutos depois. Porém, não deu nem tempo do prata da casa aquecer. No minuto seguinte, o Bahia, melhor em campo, abriu o placar, com o volante Juninho, com liberdade dentro da área, soltando uma bomba, sem chance de defesa para Magrão.

A vantagem apagou por completo o equilíbrio visto no primeiro tempo. Com o Sport perdido em campo, a sensação era de que o Bahia, com tranquilidade para tocar bola, poderia encaminhar o título ainda na Ilha do Retiro. Tanto que Magrão (sempre ele) evitou o 2 a 0 com uma defesa sensacional aos 21 minutos, em cabeçada à queima-roupa de Edigar Junio.

Mas em uma decisão, não se pode perder as chances quando elas aparecem. Juninho, do Sport, sabe bem disso. Reforçando a sua aura de “talismã” do rubro-negro pernambucano, o prata da casa, no pior momento dos donos da casa no jogo, empatou o clássico, de cabeça, aos 35 minutos, após cobrança de escanteio, deixando a decisão em aberto. Raul Prata ainda salvou em cima da linha no último lance. Tudo fica para a Arena Fonte Nova.

Ficha do jogo

 

Sport 1

 

Magrão; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval e Raul Prata; Fabrício, Ronaldo e Diego Souza; Everton Felipe (Juninho), André e Rogério. Técnico: Ney Franco

Bahia 1

 

Jean; Eduardo, Tiago, Lucas Fonseca e Matheus Reis; Renê Junior, Matheus Sales (Feijão), Juninho, Zé Rafael (Maikon Leite) e Allione (Gustavo); Edigar Junio. Técnico: Guto Ferreira.

Local: Ilha do Retiro. Árbitro: Antonio Dib Moraes (PI). Assistentes: Flávio Gomes Barroca (RN) e Pedro Jorge Santos (AL). Gols: Juninho (11 min do 2º) e Juninho (35 min do 2º). Cartões amarelos: Jean, Matheus Reis, Renê Júnior (B), Durval (S). Público: 26.685 pessoas. Renda: R$ 557.825,00


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