Um dos berços da política do norte baiano, Paulo Afonso começa a viver o drama de um visível declínio conceitual dentro do município e fora dele. Depois de ter importantes representantes em diversos setores da política estadual e até mesmo nacional, atualmente assiste os representantes da terra, envolvidos em escândalos ou simplesmente rebaixados a ocupantes de cargos, que nem de longe reflete o prestígio e importância de outrora.
Paulo Afonso de hoje, não é uma sombra da importância política de tempos atrás. A cidade que já produziu figuras emblemáticas na política, a exemplo de Abel Barbosa e Silva, Adauto Pereira de Souza, Alcides Modesto Coelho, hoje, limita-se ao deputado federal Mário Negromonte Júnior(PP), com a corda no pescoço e o deputado estadual Paulo Rangel (PT). E só. Na região assistimos atônitos ex-prefeitos se oferecendo para assumir vagas no Governo do Estado, ou ainda comemorando nomeação de políticos em cargos de assessoria parlamentar. Chega a soar como escárnio, caridade ou até mesmo a popular “gozação”. Para os mais entendidos, o rebaixamento da classe se deve ao descrédito atribuído a essas figuras, que certamente serão rejeitadas nas urnas nas vindouras eleições.